sábado, 15 de junho de 2013
Akhenaton
Akhenaton ou Aquenáton (cujo nome inicial foi Amen-hotep IV ou, na versão helenizada, Amenófis IV) foi um grande faraó da XVIII Dinastia egípcia. A historiografia credita esta personalidade com a instituição de uma religião monoteísta entre os egípcios, numa tentativa de retirar o poder político das mãos dos sacerdotes, principalmente aqueles do deus Amon da cidade de Tebas.
Para concentrar o poder na figura do faraó, ou para apenas retirar o poderio dos sacerdotes, Akhenaton instituiu o deus Aton como a única divindade que deveria ser cultuada, sendo o próprio faraó o único representante e mediador dessa divindade. Outras fontes acreditam que Akhenaton apenas queria retirar o poder dos sacerdotes, que em muito influenciavam a vida política dos egípcios, de forma muitas vezes nocivas.
Amen-hotep era filho de Amen-hotep III, o nono rei da XVIII Dinastia e da rainha Tié. Cresceu no palácio de Malkata, localizado a sul da cidade de Tebas. Durante o reinado do seu pai o Egito viveu uma era de paz, prosperidade e esplendor artístico. Não se sabe muito sobre a sua infância, dado que não era hábito entre os antigos Egípcios documentar a vida das crianças da família real. Teve provavelmente como preceptor Amen-hotep Filho de Hapu e ao que parece enquanto jovem era fisicamente débil, não lhe agradando as actividades relacionadas com a caça e o manejo de armas. Para Roger Bottini Paranhos o preceptor de Amen-hotep foi Meri-Rá, sacerdote do templo de Rá em Heliópolis.
Amen-hotep não estava destinado a ser rei do Antigo Egito. Este lugar seria ocupado pelo seu irmão mais velho, o príncipe Tutmés, que era filho de Amen-hotep III com Gilukhipa, uma esposa secundária filha do rei de Mitanni. Porém, Tutmés morreu antes do ano 30 do reinado do pai (possivelmente no ano 26) e Amen-hotep ascendeu à categoria de "Filho Maior do Rei", ou seja, herdeiro do trono.
As análises de DNA das múmias egípcias por Zahi Hawass confirmam Akhenaton como filho de Amen-hotep III e pai de Tutancâmon, resgatando seu importante papel na história do Antigo Egito.5 No livro Akhenaton - a revolução espiritual do Antigo Egito, de Roger Paranhos, o autor afirma que a mãe de Akhenaton seria mesmo a rainha Tié (ou Tii), e não a segunda esposa do faraó Amen-hotep III (ou Amenófis III), conhecida por Telika, que seria de origem asiática, como defendem alguns livros, no entanto, além das confirmações de Roger, as análises de DNA não parecem corroborar essa hipótese.
Amen-hotep tinha sido criado para ser sacerdote do templo de Heliópolis, cidade do Baixo Egipto que era o centro do culto do deus solar Rá. Quando o seu irmão faleceu é possível que também tenha herdado o cargo de sumo-sacerdote de Ptah, deus associado aos artistas.
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